domingo, 25 de março de 2012

Você concorda que a culpa é nossa?


Imagem: vivaterra.com.br
    
   Recebi o texto abaixo de um amigo, e ao pesquisar pela internet sobre a corrupção, encontrei muitos textos a respeito.

   Vou expressar aqui o que penso sobre o assunto, pois acredito que nós, brasileiros, já passamos da hora de "pintar nossa cara", tal como os cara-pintadas de 1992, e juntos lutarmos contra a corrupção.
  É inadmissível o que temos visto na mídia televisiva. Dá nojo gente! Nojo!
  Um país tão bonito como o nosso, e tendo como marca registrada a corrupção, é muito triste...
  Não existem quase bons exemplos, e com isso, muita gente vai nessa onda de desonestidade, pois "se os grandes fazem..."
  Infelizmente, nós podemos fazer algo sim, através do nosso voto, nossa única arma HONESTA e EFICAZ.
  Pensemos bem nas próximas eleições, e não votemos apenas em gente que promete isso e aquilo, que lembra do eleitor só na época de eleição. Tem tanta gente fazendo o bem por aí, há muitos anos, mas que infelizmente, como não sai nas capas de jornais e revistas, acaba tendo uma chance muita pequena de vencer uma eleição e mostrar trabalho de verdade.
  Espero que essa reflexão seja amplamente divulgada, para que os brasileiros de bem possam refletir muito sobre a importância de um voto consciente, responsável, pois ele é a única arma que temos para mudar os rumos do nosso país.
 Fique com Deus e até breve!
Onde estão os indignados do Brasil? Por que os brasileiros não reagem?

   No dia 7 de julho de 2011, Juan Arias, correspondente no Brasil do jornal espanhol El País, um dos melhores profissionais estrangeiros que atuam por aqui nessa área, dos mais agudos, escreveu um artigo em que pergunta: “Por qué Brasil no tiene indignados?”
   Arias não dá respostas e faz, de forma direta e indireta, essa e outras boas perguntas, que me disporei a responder mais tarde, naquele texto da madrugada:
- será que os brasileiros não sabem reagir à hipocrisia e à falta de ética dos políticos?

- será que não se importam com os ladrões e sabotadores que estão nas três esferas de governo?

- será mesmo esse povo naturalmente pacífico, contentando-se com o pouco que tem?;

- por que estudantes e trabalhadores não vão às ruas contra a corrupção?

- que país é este que junta milhões numa marcha gay, outros milhões numa marcha evangélica, muitas centenas numa marcha a favor da maconha, mas que não se mobiliza contra a corrupção?

- será que não cabe aos jovens exigirem um país menos corrupto?

  Fonte:
  http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/onde-estao-os-indignados-do-brasil-por-que-os-brasileiros-nao-reagem/

quarta-feira, 7 de março de 2012

Fraternidade e Saúde Pública

     Sei que muitos discordarão em se relacionar assuntos tão diferentes como religião e saúde pública, mas vou falar sobre o assunto mesmo assim.

    No meu trabalho, por exemplo, vejo todos os dias o quanto as pessoas são carentes de atenção, de alguém que "olhe nos seus olhos", que lhes ouça...
    Então, porque não ser fraterno no ambiente de trabalho? Porque não ser compassivo? Quem disse que não posso sorrir ao atender um paciente?
   Hoje em dia, devido a correria e falta de tempo, muitos profissionais não conseguem se dedicar ao trabalho totalmente, e tem que, muitas vezes, atender "às pressas", fazer a "fila andar".
   Mas mesmo assim, sempre é possível ser atencioso, não é mesmo?
   Percebo o quanto um paciente fica feliz quando a gente conversa um pouquinho, lhes dá um sorriso. É gratificante!
   Então, não estou certa quando afirmo que fraternidade e saúde pública tem tudo a ver?
  Nesse cartaz da campanha da fraternidade da igreja católica, é possível ver bem mais do que um simples médico e paciente, observe melhor: o médico expressa a alegria em atender, e segurando nas mãos do paciente, lhe transmite carinho e atenção, propiciando um clima de confiança.
  O sorriso do paciente demonstra uma relação de amizade, que vai além do simples atendimento médico-paciente.
  Talvez seja exatamente isso que esteja faltando para melhorar nossa saúde pública.
  Valores que não estão apenas limitados a recursos financeiros, mas valores que podemos cultivar gratuitamente em nosso trabalho, apesar de todas as dificuldades que venhamos a enfrentar.
  Eu acredito que uma saúde pública de qualidade acontece quando compreendemos que em nosso ambiente de trabalho podemos ser pessoas fraternas, seres humanos cuidando de seres humanos. Nesse contexto, estaremos construindo um mundo melhor, uma saúde pública melhor.
Certamente, esse não é o único caminho, mas um bom começo para a construção de uma Saúde Pública melhor em nosso país.
 Fique com Deus e até breve!